As gigantes bancárias Bank of America e Wells Fargo começaram a disponibilizar ETFs de Bitcoin à vista para alguns clientes. Isso reflete um crescente embracemento das criptomoedas por grandes instituições financeiras e poderá influenciar outros bancos a seguirem o mesmo caminho.
Bancos Líderes Abraçam ETFs de Bitcoin
Reportagens indicam que o braço de investimento do Bank of America, Merrill Lynch, e a unidade de gestão de patrimônios do Wells Fargo estão oferecendo a alguns clientes a oportunidade de investir em fundos de índice de bitcoin (ETFs) negociados à vista.
Esses produtos iniciaram sua trajetória após receberem o aval da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), expandindo as opções para atores do mercado interessados na criptomoeda.
Confirmação e Ofertas Diversas
Um representante do Wells Fargo atestou a disponibilidade desses fundos desde que foram autorizados pela SEC, seja por intermédio da sua divisão de consultoria ou pela plataforma de negociações online, Wellstrade. O Bank of America preferiu não se pronunciar.
Recorde de Influxo e Volumes de Negociação
Com o sinal verde da SEC em 10 de janeiro, diversos ETFs começaram suas operações no dia seguinte, com o destaque para o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), que se transformou de um trust para um ETF. Outros fundos, como o IBIT da Blackrock, também viram seus recordes pessoais de negociação serem batidos.
Plataformas Aderem à Modalidade
Instituições como Fidelity, Charles Schwab e Robinhood rapidamente adicionaram ETFs de bitcoin à vista em suas ofertas após o lançamento. Fidelity incluiu ainda o Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) na sua lista. Além disso, a UBS Group AG e a Cason Group também se juntaram ao movimento, oferecendo esses novos produtos a um círculo selecionado de clientes.
Vanguard Refractário à Novidade
Contrariamente, o grupo Vanguard expressou sua decisão de manter-se fora deste novo nicho de mercado. Seu argumento reside na crença de que as criptomoedas, por ainda serem uma classe de ativos em maturação, podem infligir instabilidade aos portfólios dos seus clientes.